Jorge Luiz Buneder o gestor social“Em primeiro lugar estão a ética e a idoneidade. São valores fundamentais.” É com essa afirmação que o nosso presidente, Sr. Jorge Luiz Buneder, inicia uma entrevista para a última edição da Revista Ser Essencial. Produzida pela Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio Grande do Sul – ABRH-RS, a publicação dedicou duas páginas para conversar com o Sr. Jorge sobre as atividades desenvolvidas na área de responsabilidade social.

Confira abaixo a matéria na íntegra:

Dedicar parte de seu tempo a quem mais precisa faz parte da vida e do trabalho de Jorge Luiz Buneder, Presidente da STEMAC S/A Grupos Geradores. O idealizador do Banco de Alimentos da FIERGS está confiante de que, com parcerias e empenho, vira-se o jogo da fome no Estado.

Quais são os valores que pautam suas escolhas pessoais e profissionais?
Para mim, com certeza, em primeiro lugar estão a ética e idoneidade. São valores fundamentais.

O que você considera serem características fortes como gestor?
Dedicar-se ao negócio com tenacidade e, sempre, agindo de forma a servir de exemplo a todos.

O que é e como surgiu o Banco de Alimentos?
O Banco de Alimentos é uma organização da Sociedade Civil de Interesse Público, criado no ano de 2000, a partir da minha liderança, como Coordenador do Conselho de Cidadania da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul). A iniciativa do Banco de Alimentos representa o combate à desnutrição, gerando saúde, bem-estar, menor evasão e melhor assimilação na escola, diminuição da violência, maior inclusão social, mais dignidade, mais cidadania para todos.

Quais os princípios mais importantes da iniciativa Banco de Alimentos?
O princípio fundamental e mais importante é viabilizar a doação de alimentos para as Entidades Benemerentes, visando assegurar a alimentação das crianças, jovens e idosos abrigados.

O que o inspira a participar desse projeto?
A minha inspiração é acreditar que podemos realizar atividades na área de Responsabilidade Social, com excelentes resultados.

O que significa exatamente transformar desperdício em benefício social? Como esse pensamento está evoluindo no meio empresarial, na sua opinião?
Transformar o desperdício em benefício social, significa reciclar produtos e perfeitas condições de uso e sem valor comercial. Por exemplo, sobras de materiais de construção em construtoras ou mesmo em reforma realizadas em hotéis ou prédios de modo geral. Gradualmente, este conceito está sendo divulgado e absorvido pelo empresariado.

Você acha que está se abrindo espaço para uma “gestão empresarial” no terceiro setor?
Sem nenhuma dúvida, gradativamente os empresários estão implementando ações na área de Responsabilidade Social com Gestão Empresarial. O melhor exemplo é FGBS (Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais) e o Banco de Alimentos, ligados à Fiergs e focados no apoio para entidades benemerentes que abrigam crianças, jovens e idosos.

O que, na sua visão, busca um gestor com iniciativas socialmente responsáveis?
O gestor, com certeza, busca com suas iniciativas contribuir de forma efetiva e eficaz para minorar os problemas sociais que nos rodeiam.

Você se sente sensibilizado pelo quadro da fome no Brasil? Isso o motiva a mobilizar grupos e empresas?
Sem dúvida, me sinto sensibilizado e, ao mesmo tempo, convicto de que os empresários podem e devem mobilizar grupos e empresas para minorar o quadro da fome no Brasil.

Qual o primeiro passo para começar a fazer ações nesse sentido?
O primeiro passo é analisar os projetos, como o Banco de Alimentos, já implantados e participar ativamente para o desenvolvimento e aumentos das atividades.

Qual o futuro da Responsabilidade Social no Rio Grande do Sul?
O futuro das atividades de Responsabilidade Social no Rio Grande do Sul é de grande potencial de desenvolvimento. Ainda com certeza, dará ótimos resultados.

Um comentário

Deixe uma resposta para alexandre silva Cancelar Resposta